Elemento central do sistema de arrefecimento, o radiador impede que o motor do carro ultrapasse a faixa segura de temperatura. Quando falha, o risco vai de paradas inesperadas a prejuízos permanentes no conjunto mecânico.
Onde está e como atua
Instalado na parte frontal, logo atrás da grade, o componente é formado por tubos metálicos e aletas responsáveis por resfriar o fluido que circula pelo motor. Esse líquido — mistura de água e aditivos — absorve o calor gerado durante a queima de combustível e retorna ao radiador, onde um ventilador ajuda a dissipar a energia térmica para o ambiente.
Proteção para motor a combustão e elétrico
Praticamente todos os veículos com motor a combustão contam com o radiador. Sem ele, peças como pistões, cabeçote e blocos poderiam empenar ou fundir. Modelos elétricos também possuem sistemas de controle térmico, ainda que o desenho seja diferente, para garantir o bom desempenho de motores e baterias.
Sinais de problemas
Superaquecimento indicado no painel, vazamento de líquido, fumaça no capô, ruídos incomuns e odor de queimado são alertas comuns. Ignorar esses indícios pode levar à queima da junta do cabeçote ou até à necessidade de substituição do motor.
Manutenção preventiva
O manual do fabricante define a quilometragem para verificar nível e qualidade do fluido, que deve ser trocado periodicamente. Também é essencial checar a vedação da tampa, o funcionamento do ventilador e possíveis rachaduras ou corrosões. Revisões a cada 10 mil quilômetros ajudam a detectar falhas antes que causem danos maiores.

Imagem: Palitsyn Evgenii via olhardigital.com.br
Conserto ou troca
Rachaduras, entupimentos e vazamentos recorrentes podem exigir a substituição do radiador. Avaliação de um mecânico de confiança define se o reparo é viável ou se a troca completa é mais indicada, evitando custos elevados com peças do motor no futuro.
Com informações de Olhar Digital