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Prisão domiciliar de Bolsonaro muda rumo da pré-campanha e amplia pressão sobre governadores aliados

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A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar na segunda-feira (3), alterou o cenário da pré-campanha da direita e intensificou a disputa pelo capital político do ex-mandatário.

Governadores sob cobrança

No PL, dirigentes e aliados avaliam que os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Calado (União-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) serão pressionados a adotar um discurso mais radical para não perder espaço entre os bolsonaristas.

Expectativa anterior

Antes da medida cautelar, apostas de políticos do PT ao PL indicavam que uma eventual prisão ocorreria apenas em novembro, após o julgamento do inquérito que apura suposta tentativa de golpe. Nesse intervalo, Bolsonaro teria margem para negociar sua sucessão, escolher um nome competitivo para a disputa ao Palácio do Planalto e condicionar o apoio a um possível indulto presidencial.

Com a antecipação da prisão para junho, essa estratégia foi encurtada e abriu uma nova fase de mobilização no campo conservador, cuja liderança permanece fragmentada.

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Imagem: jornaltocantinsnews.com.br

Com informações de Jornal Tocantins News

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