A OpenAI anunciou na quinta-feira (7) o GPT-5, nova geração de seu modelo de inteligência artificial que alimenta o ChatGPT. O recurso passa a ser acessível pelos cerca de 700 milhões de usuários cadastrados na plataforma, informou a companhia.
Foco em uso corporativo
Segundo a OpenAI, o GPT-5 foi aprimorado para tarefas empresariais, com desempenho destacado em redação, consultas nas áreas de saúde e finanças, além de geração de software sob demanda. O diretor-executivo Sam Altman declarou que o modelo “dá a impressão de um especialista com nível de doutorado” e que a criação instantânea de programas será “uma das características definidoras da era GPT-5”.
Computação em tempo de teste
O GPT-5 atua como um “roteador” capaz de destinar mais poder de processamento a perguntas complexas – técnica batizada pela empresa de computação em tempo de teste. Será a primeira vez que esse mecanismo ficará disponível para o público geral.
Investimentos bilionários
O lançamento ocorre em meio a um período de forte expansão de infraestrutura para IA. Quatro grandes desenvolvedoras do setor pretendem investir, juntas, quase US$ 400 bilhões no atual exercício fiscal. A própria OpenAI discute permitir venda de participação de funcionários com avaliação de mercado de US$ 500 bilhões, acima dos US$ 300 bilhões atuais. Pesquisadores de ponta da empresa vêm recebendo bônus de assinatura de até US$ 100 milhões.
Desafios de dados e treinamento
Entre os obstáculos apontados pelo laboratório estão a escassez de novos conjuntos de dados textuais na internet e a maior probabilidade de falhas de hardware durante o treinamento de modelos de larga escala, processos que podem levar meses até a conclusão.

Imagem: gazetadocerrado.com.br
Comparação com o GPT-4
Dois avaliadores preliminares ouvidos pela Reuters relataram avanços do GPT-5 em programação e solução de problemas de ciência e matemática, mas consideraram a evolução em relação ao GPT-4 menor que saltos anteriores da companhia.
Desde o lançamento do ChatGPT, em novembro de 2022, a OpenAI tem buscado tornar seus sistemas mais potentes. O GPT-4, apresentado em março de 2023, já havia elevado o nível de respostas. Agora, a empresa aposta no novo modelo para atrair mais clientes corporativos e justificar os investimentos em centros de dados ao redor do mundo.
Com informações de Gazeta do Cerrado