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Número de jovens com colesterol alto no Brasil desperta alerta entre especialistas

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Um levantamento da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) indica que 27% das crianças e adolescentes brasileiros apresentam níveis de colesterol total acima do recomendado e 19,2% registram alteração no LDL, fração conhecida como “colesterol ruim”, de acordo com parâmetros da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Ainda que o problema costume ser silencioso nessa faixa etária, o acúmulo de gorduras no sangue e nas artérias desde cedo aumenta o risco de complicações cardiovasculares, como infarto, na vida adulta.

Principais fatores associados

Hereditariedade

Segundo a SBC, filhos de pais que desenvolveram doenças cardíacas ou metabólicas relacionadas ao colesterol antes dos 60 anos têm maior probabilidade de apresentar o mesmo quadro. A recomendação é manter acompanhamento médico e incentivar práticas preventivas, entre elas atividades físicas regulares.

Alimentação rica em gorduras saturadas e trans

Para a nutricionista Conceição Sena, do Centro de Estudos e Pesquisas Dr. João Amorim (CEJAM), uma dieta baseada em fast food e ultraprocessados eleva significativamente os níveis de colesterol. Aproximadamente 30% desse composto é adquirido pela alimentação, o que reforça a importância de frutas, grãos integrais, legumes e vegetais na rotina dos jovens.

Sedentarismo e uso excessivo de telas

Dados da Biblioteca Virtual em Saúde, do Ministério da Saúde, mostram que a prática regular de exercícios ajuda a reduzir o LDL e a aumentar o HDL, considerado “colesterol bom”. Longos períodos diante de TVs, tablets, videogames e smartphones contribuem para a inatividade física, favorecendo o desequilíbrio das taxas.

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Imagem: olhardigital.com.br

Privação de sono

Pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP aponta que dormir menos de seis horas por noite entre cinco e sete anos de idade pode provocar alterações metabólicas, inclusive obesidade abdominal, fator associado ao aumento do colesterol em crianças e adolescentes.

Os especialistas destacam que o controle dos níveis lipídicos na infância e na adolescência, por meio de hábitos saudáveis e acompanhamento periódico, é fundamental para reduzir o risco de doenças cardiovasculares no futuro.

Com informações de Olhar Digital

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