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Livro “Doutrina Alorem” reacende discussão sobre poder de influência da literatura

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São Paulo, 2025 – A publicação de “Doutrina Alorem: O livro proibido dos 7 Preceitos que destroem a sua vida”, escrito pelo engenheiro e publicitário Paulo Kamiya, recoloca em pauta o debate sobre até que ponto a ficção pode moldar comportamentos e justificar atos condenáveis.

A obra apresenta sete preceitos descritos como um sofisticado mecanismo de manipulação. Segundo a narrativa, esse conjunto de regras seria capaz de conquistar tanto pessoas já inclinadas à corrupção quanto leitores considerados íntegros, levando-os a aceitar crueldades em nome de um suposto bem maior.

Histórico de obras que inspiraram ações extremas

A preocupação com os efeitos da ficção não é nova. Em 1774, “Os Sofrimentos do Jovem Werther”, de Johann Wolfgang von Goethe, foi associado a uma onda de suicídios entre jovens europeus. Décadas depois, em 1980, o assassinato de John Lennon pelo fã Mark Chapman foi ligado à leitura de “O Apanhador no Campo de Centeio”, publicado em 1951 por J. D. Salinger.

Responsabilidade em debate

Com “Doutrina Alorem”, ressurge o questionamento sobre quem deve responder quando uma obra de ficção é interpretada como incentivo ao mal: o autor, por ter criado a narrativa, ou o leitor, por transformar palavras em ações. Kamiya, que hoje se dedica à escrita de ficção “com café à mão e ideias perturbadoras por perto”, segundo a própria apresentação do livro, ainda não se pronunciou sobre a polêmica.

Embora a literatura seja frequentemente vista como entretenimento, especialistas lembram que narrativas podem influenciar decisões na vida real. O caso do novo título amplia a discussão sobre a necessidade de consciência crítica por parte de quem lê.

Com informações de Atitude TO

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