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CEO do Rumble chama Alexandre de Moraes de “inimigo da liberdade” e apoia sanções dos EUA

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O executivo-chefe do Rumble, Chris Pavlovski, classificou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como “inimigo da liberdade” em artigo de opinião publicado na noite de quarta-feira, 6, no jornal Folha de S.Paulo. No texto, Pavlovski elogia as sanções impostas pelos Estados Unidos contra o magistrado e acusa o ministro de tentar silenciar vozes de oposição.

Segundo o empresário, Moraes “rotineiramente impede liberdades individuais” e conduz, “há anos, uma cruzada para calar opositores”. O comentário ocorre em meio ao impasse entre a plataforma de vídeos, sediada nos EUA, e o ministro do STF, que desde 2023 expede ordens para retirada de conteúdo e bloqueio de contas de brasileiros acusados de disseminar desinformação.

Pavlovski afirma que as determinações são sigilosas, não seguem os trâmites internacionais e não trazem comunicação adequada à empresa. Entre os alvos estão perfis de criadores que vivem nos Estados Unidos, como o blogueiro Allan dos Santos.

De acordo com o CEO, Moraes “sem qualquer autoridade” ordenou a suspensão de contas de dissidentes residentes em território norte-americano, ameaçando a plataforma com multas substanciais e possível bloqueio no Brasil. Ele argumenta que tais medidas tentam censurar a liberdade de expressão protegida pela Constituição dos EUA. “A ideia de que uma autoridade estrangeira diga o que norte-americanos podem dizer, ouvir ou postar viola todos os princípios da Primeira Emenda”, escreveu.

Em fevereiro, o Rumble ingressou com uma ação em um tribunal federal da Flórida contra Moraes, acusando o ministro de censura extrajudicial. O processo conta com apoio da Trump Media. “Cumprimos a lei dos EUA, não ameaças ilegais do exterior”, destacou Pavlovski.

CEO do Rumble chama Alexandre de Moraes de “inimigo da liberdade” e apoia sanções dos EUA - Imagem do artigo original

Imagem: Divulgação via revistaoeste.com

O caso ganhou novo fôlego após o governo norte-americano anunciar, no fim de julho, sanções que incluem congelamento de bens, revogação de visto e proibição de relações comerciais entre o ministro e empresas ou cidadãos dos EUA. “O presidente Trump está garantindo que os EUA defendam a liberdade de expressão. O Rumble está com ele nessa batalha. Hoje é o Brasil; amanhã pode ser a Europa, o Canadá ou até dentro das fronteiras norte-americanas”, concluiu.

Com informações de Revista Oeste

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