Pesquisa divulgada em 2025 na revista Ciência & Saúde Coletiva mostra que 69,4% dos brasileiros com 60 anos ou mais têm deficiência ou insuficiência de vitamina D.
O levantamento reuniu dados de 26 estudos realizados em diferentes regiões do país, totalizando 9.606 participantes. De acordo com os autores, 34,2% dos idosos registram deficiência da vitamina (menos de 20 ng/mL), enquanto 35,2% apresentam níveis classificados como insuficientes (entre 20 e 30 ng/mL).
Riscos para a saúde
A vitamina D é essencial para a manutenção da saúde óssea e muscular, ajudando a prevenir quedas e fraturas, problemas frequentes na terceira idade. O nutriente também exerce papel importante no sistema imunológico e está associado à preservação da função cognitiva. A falta dessa vitamina eleva o risco de osteoporose, fraqueza muscular, infecções e declínio cognitivo.
Fatores que contribuem para a deficiência
Entre os motivos apontados para a baixa concentração de vitamina D estão a menor exposição ao sol — em razão de limitações físicas e maior permanência dentro de casa — e alterações metabólicas próprias do envelhecimento. Obesidade e doenças crônicas também interferem na absorção e no metabolismo do nutriente.
Orientações de prevenção
A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia recomenda exposição solar diária de 10 a 15 minutos em braços e pernas, fora dos horários de radiação mais intensa, para favorecer a produção de vitamina D na pele e evitar danos cutâneos. A entidade lembra que o excesso de vitamina D pode causar complicações renais.

Imagem: Reprodução via revistaoeste.com
O Ministério da Saúde indica o consumo de peixes gordurosos, ovos e alimentos fortificados como fontes do nutriente. Já o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos orienta que a suplementação só seja iniciada após avaliação médica, a fim de prevenir intoxicação por doses elevadas.
Com informações de Revista Oeste