Dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte enfrentam crescimento de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) em crianças pequenas associados ao vírus sincicial respiratório (VSR). O cenário faz parte do boletim divulgado nesta quinta-feira (31), referente à semana epidemiológica de 20 a 26 de julho.
Em nível nacional, as notificações vinculadas ao VSR e ao vírus influenza A continuam diminuindo na maioria dos estados, segundo a Fiocruz. Já os casos graves de Covid-19 seguem em queda, com exceção do Ceará, onde foi identificado aumento sustentado de SRAG causada pelo coronavírus.
Estados em alerta
Entre as 27 unidades federativas, 20 registram incidência de SRAG em patamar de alerta, risco ou alto risco, porém sem tendência de crescimento no longo prazo. A lista inclui Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e Sergipe.
Os maiores sinais de avanço sustentado da síndrome foram constatados no Amazonas e no Rio Grande do Norte.
Faixas etárias mais afetadas
A Fiocruz observa manutenção ou retomada da alta de SRAG em crianças de até 2 anos ligada ao VSR em Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. No Pará, aumenta a incidência entre idosos, mas o agente viral responsável ainda não foi identificado.

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Apesar da tendência geral de queda no país, os casos de SRAG por VSR em crianças permanecem elevados na maioria dos estados, com exceção de Amapá, Espírito Santo, Piauí, Tocantins e Distrito Federal.
Com informações de Portal Gurupi