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Aprovação de Lula cresce dois pontos, porém desaprovação ainda lidera, mostra Quaest

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A mais recente pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), indica leve melhora na avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o levantamento, 46% dos brasileiros aprovam o governo, contra 43% em julho. Já a desaprovação recuou de 53% para 51%.

O instituto ouviu 2.004 eleitores em 120 municípios entre 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Detalhamento dos números

Aprovação geral: 46% (43% em julho)
Desaprovação: 51% (53%)
Não sabe/não respondeu: 3% (4%)

Quando a pergunta trata da avaliação do governo como positivo, negativo ou regular, os resultados foram:

Positivo: 31% (28% em julho)
Negativo: 39% (40%)
Regular: 27%
Não sabe/não respondeu: 3%

Variações regionais

Os maiores avanços na aprovação ocorreram no Nordeste e no Centro-Oeste. A desaprovação cedeu timidamente no Sudeste e no Sul.

Entre os principais estados pesquisados, a rejeição atinge:

São Paulo 65% | Goiás 66% | Paraná 64% | Rio Grande do Sul 62% | Rio de Janeiro 62% | Minas Gerais 59%

Os únicos estados onde a aprovação supera a desaprovação são Bahia (60%) e Pernambuco (62%).

Direção do país

Para 57% dos entrevistados, o governo segue na “direção errada”; 36% enxergam o rumo como “certo”. Entre eleitores que não se alinham nem a Lula nem ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), 61% avaliam o caminho como equivocado.

Comparação com Bolsonaro

Na comparação direta com a gestão anterior, 43% consideram o atual governo melhor que o de Bolsonaro (40% em maio). Outros 38% avaliam como pior (44% em maio) e 16% veem as administrações como semelhantes.

Economia pesa na avaliação

A Quaest atribui parte da melhora à percepção de queda nos preços dos alimentos e à reação de Lula ao tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O diretor do instituto, Felipe Nunes, afirma que esses fatores “trouxeram alívio às famílias e sinal de liderança” do Planalto.

Mesmo assim, 60% ainda notam alta nos preços de itens básicos (eram 76% em julho). Apenas 18% apontam redução. Sobre o poder de compra, 70% dizem estar menor em relação a um ano atrás, enquanto 16% sentem melhora. A dificuldade para conseguir emprego é citada por 55%; 34% acham mais fácil.

Nos últimos 12 meses, 46% percebem piora na economia; 22%, melhora; 30%, estabilidade. Para os próximos 12 meses, o eleitorado se divide: 40% esperam avanço econômico, 40% preveem retrocesso e 17% acreditam em continuidade do cenário atual.

Com informações de Gazeta do Povo

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