O programa Olhar Espacial desta sexta-feira (8) discutiu o impacto dos ataques nucleares a Hiroshima e Nagasaki, que em 2025 chegam ao 80º aniversário. As explosões ocorreram em 6 e 9 de agosto de 1945, respectivamente, quando os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas durante a Segunda Guerra Mundial.
No episódio, o astrônomo e colunista do Olhar Digital, Marcelo Zurita, avaliou se a capacidade de autodestruição adquirida pela humanidade naquele momento poderia representar um ponto crítico — ou “Grande Filtro” — que impedisse outras civilizações de avançar e, consequentemente, de manter contato entre si.
A proposta discutida por Zurita sugere que muitas sociedades tecnológicas poderiam fracassar justamente quando alcançam armamentos capazes de aniquilar o próprio planeta, hipótese que ajudaria a explicar o silêncio no universo diante da busca por vida inteligente.
O episódio foi apresentado pela jornalista Vitória Lopes Gomez, redatora do Olhar Digital e formada pela UNESP, que conduziu a conversa sobre os desdobramentos históricos e as implicações científicas daquele marco de 1945.

Imagem: olhardigital.com.br
O programa está disponível no site do veículo e aborda detalhes sobre a corrida nuclear, riscos existenciais e as possibilidades de outras civilizações enfrentarem dilemas semelhantes.
Com informações de Olhar Digital