As bolsas da Ásia registraram fortes quedas nesta segunda-feira, com destaque para os mercados da China continental, que foram duramente impactados pelas contramedidas anunciadas por Pequim em resposta às novas tarifas impostas por Washington.
A Bolsa de Xangai encerrou o pregão com queda de 7,34%, recuando 245,43 pontos, e fechou em 3.096,58 pontos. Já a Bolsa de Shenzhen sofreu uma desvalorização ainda maior, de 9,66%, com perda de 1.001,23 pontos, encerrando em 9.364,5 pontos.
Com isso, os dois principais índices da China perderam todos os ganhos acumulados desde setembro do ano passado, quando as expectativas de estímulos econômicos impulsionaram os mercados a níveis não vistos desde 2023.
O clima de tensão não se limitou à China. Outras bolsas asiáticas também sentiram o impacto, com quedas generalizadas. O índice Taiex, referência da Bolsa de Taipei, registrou a maior queda em um único dia desde o início da série histórica.
O motivo da turbulência nos mercados é o agravamento da guerra comercial entre China e Estados Unidos. Na última sexta-feira, o governo chinês anunciou uma série de medidas retaliatórias em resposta ao aumento de tarifas determinado pelo presidente norte-americano Donald Trump.
Entre as ações adotadas por Pequim estão:
Em editorial publicado hoje, o Diário do Povo — órgão oficial do Partido Comunista Chinês — criticou as ações dos EUA e afirmou que as novas tarifas, que somam 34% adicionais às já existentes de 20%, devem causar uma redução significativa no comércio bilateral e gerar impactos negativos imediatos nas exportações chinesas.
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