A expulsão do técnico Luiz Zubeldía durante a partida contra o Atlético-MG, no último domingo (7), no Mineirão, acendeu o sinal de alerta no São Paulo Futebol Clube. A atitude intempestiva do treinador argentino, que invadiu o gramado após receber cartão vermelho, gerou forte desconforto entre dirigentes e conselheiros do clube, aumentando a pressão por uma mudança de postura.
Aos 45 minutos do primeiro tempo, Zubeldía se revoltou com a decisão do árbitro Ramon Abatti Abel, que aplicou apenas cartão amarelo para Lyanco, zagueiro do Atlético-MG, após falta em Ferraresi. O técnico esperava a expulsão direta do adversário. Inconformado, aplaudiu ironicamente o árbitro, recebendo o cartão vermelho em seguida.
Logo após ser expulso, o treinador invadiu o gramado e caminhou em direção ao árbitro, protestando de maneira acintosa. O lateral Wendel precisou intervir para conter o técnico, que foi retirado do campo. Com isso, o São Paulo passou todo o segundo tempo sem o comando do treinador à beira do campo.
O episódio foi apenas mais um entre vários comportamentos explosivos de Zubeldía desde que assumiu o clube. De acordo com levantamento interno:
Apesar da boa atuação do goleiro Rafael, que garantiu o empate fora de casa, a avaliação da diretoria é que a atitude do técnico prejudicou o time em campo e criou um clima negativo nos bastidores.
Fontes ligadas ao presidente Julio Casares relatam que até aliados do treinador estão insatisfeitos com seu temperamento explosivo.
Na coletiva pós-jogo, Zubeldía foi direto:
“Se tiverem que me expulsar 20 vezes, me expulsarão. Não me importa. É para defender o São Paulo.”
Ele também questionou a arbitragem:
“Tenho muita dúvida com essa arbitragem. A jogada (do Lyanco) era para amarelo. Tem coisas que não posso suportar. (...) Se me custar uma expulsão, que me digam algo na diretoria do São Paulo.”
A fala foi vista como desafio aberto à diretoria, o que deve acelerar a necessidade de uma reunião formal e séria com o treinador.
A expectativa agora é que Zubeldía seja chamado para uma conversa definitiva com a alta cúpula do clube. A ordem é clara: manter o foco, controlar os ânimos e parar de prejudicar a equipe com suspensões desnecessárias.
A paciência da diretoria acabou. A partir de agora, cartões e expulsões não serão mais tolerados.
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