Durante a final do Campeonato Tocantinense de Futebol, realizada entre União e Araguaína, a celebração em campo foi ofuscada por críticas contundentes à premiação dos clubes e à gestão da Federação Tocantinense de Futebol (FTF). O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins, Amélio Cayres (Republicanos), classificou como “simbólica” a entrega de apenas um troféu ao time vencedor, levantando questionamentos sobre o alto salário do presidente da FTF, Leomar Quintanilha, que recebe R$ 215 mil mensais.
Cayres, que acompanhou a decisão do campeonato presencialmente, destacou sua indignação com a ausência de premiação financeira aos clubes, contrastando com os valores pagos em competições amadoras. “No futebol amador, hoje, a premiação chega a R$ 200 mil. No profissional, o campeão recebe só um troféu. Isso é lamentável", afirmou.
O parlamentar também chamou atenção para os desafios enfrentados pelos clubes locais, que arcam com inúmeras taxas para participar da competição estadual, sem o devido retorno financeiro. Para ele, a disparidade entre o investimento das equipes e a estrutura da FTF precisa ser discutida com urgência.
“É uma pena ver o esforço dos clubes pagando tantas taxas e saindo sem incentivo financeiro. Enquanto isso, o presidente da federação mora fora do Estado e recebe R$ 215 mil por mês. É um contrassenso que precisa ser revisto”, afirmou Cayres durante entrevista ao programa esportivo Show de Bola.
Além das críticas à premiação, o deputado questionou a longevidade da gestão de Leomar Quintanilha, que está há mais de três décadas no comando da federação. Segundo Cayres, a falta de renovação e de apoio concreto aos clubes contribui para o enfraquecimento do futebol profissional no Tocantins.
“Temos um presidente há mais de 30 anos na federação, que não move uma palha para incentivar os clubes. Isso não se justifica. Precisamos rever essa estrutura e garantir que o futebol tocantinense receba o investimento que merece", destacou.
A fala do presidente da Assembleia repercutiu entre torcedores, dirigentes e atletas, reacendendo um debate antigo sobre a gestão esportiva no estado. Apesar do esforço dos clubes em campo, a ausência de premiação financeira e a falta de transparência sobre os recursos da federação tornaram-se protagonistas após a final.
Para muitos, a fala de Cayres expôs uma realidade desconfortável: enquanto dirigentes acumulam altos salários, os clubes, responsáveis por movimentar o esporte no estado, enfrentam dificuldades até para manter suas atividades básicas.
Resumo da situação:
A repercussão da fala de Cayres pode abrir espaço para uma reavaliação do modelo de gestão da FTF. Lideranças esportivas e políticas já começam a se manifestar nos bastidores, e há expectativa de que o tema ganhe força na Assembleia Legislativa nos próximos dias.
Conclusão:A crítica de Amélio Cayres à premiação do Campeonato Tocantinense reacende a discussão sobre a valorização dos clubes e a transparência na administração do futebol local. O contraste entre o esforço dos times e a remuneração da alta cúpula da FTF revela uma estrutura que precisa ser urgentemente revista para garantir um futuro mais justo e sustentável ao esporte no Tocantins.
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